Para quem não sabia, o Gama já teve um time de basquete. E
foi Campeão do DF, em 2001.
Equipe do Gama campeã do Campeonato
Brasiliense de Basquete
No ano de 2000, Flávio Raupp, ex-jogador amador de basquete
e coordenador do Gama naquele ano, organizou uma equipe da modalidade, ao lado
do então advogado do clube, Paulo Goyaz, na qual disputou o Campeonato
Brasiliense. Apesar de ser um estreante, entrou como favorito e levou o vice-campeonato
diante da APCEF/Uneb. E no ano seguinte se sagrou campeão.
A equipe se formou de jogadores já renomados no basquete
brasiliense como o ala Dora e o pivô Cabecinha, ambos bicampeões com o Vizinhança
nos anos de 1998/99. O principal jogador do Gama naquela temporada também veio
do Vizinhança. Alexandre José Andrade dos Santos, o Galego, foi o maior
pontuador da equipe naquela competição. O técnico era Ronaldo Pacheco, campeão brasiliense como
jogador pela AABB e a AEB, e como técnico pelo Vizinhança. O assistente técnico
da equipe era José Carlos Vidal, que comandou o Alviverde no ano seguinte, foi campeão e
hoje é técnico do tricampeão do NBB, UniCEUB/BRB/Brasília. Foi a base deixada
pelo Gama que formou o Universo e depois o Uniceub.
Galego foi o maior pontuador do
Gama no Campeonato Brasiliense de 2000
O “Candangão” de Basquete contou com 6
equipes. Além do Gama, APCEF/Uneb,
ASBAC, Brasília, Uniesporte e Vizinhança disputaram a competição. Na primeira
fase, as equipes jogaram entre si em dois turnos. O time alviverde estreou
contra a APCEF, que também entrava com grandes chances de conquistar o título.
O elenco gamense ganhou apertado por 85 a 78. Em seguida, venceu o Vizinhança
por 85 a 34.
Aquecimento do Gama antes de mais um
jogo
Na 3ª rodada, o Gama bateu o Uniesporte por 82 a 64. E foi
na quarta rodada que o Periquito perdeu pela primeira vez. A derrota veio apertada, 83 a 80 para a
ASBAC. Nas duas rodadas seguintes foi a vez de encarar o Brasília, com duas
vitórias folgadas. No primeiro jogo: 96 a 47. No segundo: 102 a 54.
Jogadores do Gama no vestiário
No confronto da volta diante do Vizinhança, mais uma
vitória. Desta vez, um pouco mais apertada. Galego e Hilário marcaram juntos 48
pontos, dos 83 da equipe gamense. O Vizinhança fez 70 pontos. Na oitava rodada,
a vitória veio novamente apertada, 80 a 76 diante do Uniesporte. Na penúltima
rodada, a classificação para os play-offs com vitória em cima da ASBAC: 92 x
71. No último jogo, pelo primeiro lugar contra a APCEF, a equipe perdeu por 74
a 71.
A torcida Inferno Verde compareceu em
bom público em todos os jogos do Gama, princpalmente no jogo final
Nos playoffs, os quatros primeiros se classificaram. O alviverde
passou pelo Uniesporte e enfrentou na final a APCEF, disputada em melhor de
cinco jogos e com grandes confrontos, como o quarto jogo, no qual o Gama venceu
depois de três prorrogações.
Uma partida emocionante aconteceu no ginásio da ASCEB (904
Sul). O Periquito precisava ganhar para levar a decisão para o último jogo.
Terminou o primeiro quarto vencendo: 24 x 21. Durante todo o segundo quarto o
Gama se mostrou melhor, no qual também terminou ganhando: 47 x 41. A equipe da
APCEF se acertou e somente no final do terceiro quarto conseguiu empatar por 61
x 61.
Nos dez minutos finais, a APCEF chegou a abrir oito pontos
de diferença. A torcida já comemorava o título cantando: “Adeus Gama... adeus
Gama”. Foi quando a equipe alviverde acordou e reagiu, empatando por 82 a 82,
levando o jogo para a prorrogação. O ala Rodrigo, do Gama, ainda perdeu dois
lances livres no último segundo da partida.
Foram mais três prorrogações: 91 a 91; 102 a 102.
Na última, melhor para o Gama que venceu por 118 a 110, levando o confronto final para o domingo seguinte, na APCEF. O Gama acabou perdendo o jogo e ficando com o vice-campeonato.
O Gama ainda disputou a Copa Centro Oeste, e foi vice-campeão no mesmo ano. Perdendo a final para o Goiás. O título do Campeonato Brasiliense veio no ano seguinte, no comando de José Carlos Vidal.
Em 2001, com reforços como Fúlvio, Rappa e Farofa, o Gama era o grande favorito. Após perder o título no ano anterior para a APCEF, o Alviverde queria se vingar. Ambas as equipes foram grandes rivais e trocaram farpas durante todo o campeonato. Paulo Goyaz chegou a afirmar que os adversários estavam "cantando" os jogadores do Gama e afirmou: "Chumbo trocado não dói".
E não podia dar em outra, Gama e APCEF chegaram a final. Só que desta vez o Alviverde não deu chances para o adversário e venceu os três primeiros jogos finais, garantindo o título.
O jogo final foi marcado pelo grande público e pela pancadaria entre as torcidas Força Jovem e Inferno Verde, ambas do Gama.
Na última, melhor para o Gama que venceu por 118 a 110, levando o confronto final para o domingo seguinte, na APCEF. O Gama acabou perdendo o jogo e ficando com o vice-campeonato.
O Gama ainda disputou a Copa Centro Oeste, e foi vice-campeão no mesmo ano. Perdendo a final para o Goiás. O título do Campeonato Brasiliense veio no ano seguinte, no comando de José Carlos Vidal.
Em 2001, com reforços como Fúlvio, Rappa e Farofa, o Gama era o grande favorito. Após perder o título no ano anterior para a APCEF, o Alviverde queria se vingar. Ambas as equipes foram grandes rivais e trocaram farpas durante todo o campeonato. Paulo Goyaz chegou a afirmar que os adversários estavam "cantando" os jogadores do Gama e afirmou: "Chumbo trocado não dói".
E não podia dar em outra, Gama e APCEF chegaram a final. Só que desta vez o Alviverde não deu chances para o adversário e venceu os três primeiros jogos finais, garantindo o título.
O jogo final foi marcado pelo grande público e pela pancadaria entre as torcidas Força Jovem e Inferno Verde, ambas do Gama.
Uma verdadeira batalha campal de fora do ginásio da APCEF
foi formada. Dois integrantes das duas torcidas começaram a brigar e em
segundos todos estavam se digladiando. Os seguranças do clube ficaram
apavorados e se uniram à Torcida Inferno Verde, que naquele dia estava em menor
número.
Em alguns minutos os brigões se separaram e começou uma
guerra de entulhos, paus e pedras que estavam em um montinho no gramado. Os
sócios do clube, desacostumados com brigas de torcida, correram apavorados. O
saldo foi um nariz quebrado para cada lado e um integrante da Força Jovem
desmaiado após levar uma pedrada na cabeça. Ele foi arrastado pelos
companheiros para dentro do ônibus e os integrantes da Força Jovem saíram
cantando gritos de guerra da torcida em provocação à Inferno Verde. Uma mancha
na história das torcidas do Gama, que nesta época se enfrentavam em todos os
jogos no Bezerrão. Mas em quadra o alviverde garantiu o título vencendo a APCEF
e fez história também no basquete.
O basquete do Gama foi desandando. Em 2002, o advogado do clube, Paulo Goyaz bancou com recurso próprio a equipe, que fez grandes clássicos contra o Universo. O clube se acabou realmente no ano de 2003. Com salários atrasados, e problemas financeiros a equipe se despediu do basquete de Brasília deixando uma grande história.
O basquete do Gama foi desandando. Em 2002, o advogado do clube, Paulo Goyaz bancou com recurso próprio a equipe, que fez grandes clássicos contra o Universo. O clube se acabou realmente no ano de 2003. Com salários atrasados, e problemas financeiros a equipe se despediu do basquete de Brasília deixando uma grande história.
Agora que o Basket voltou a ser grande no brasil todo o Gama deveria voltar com uma equipe... isso tbm vai deixar o campeonato brasiliense mais forte !!
ResponderExcluirQue legal. Quando tiver espaço vou publicar no jornal Capital do Entorno.
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